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Aguardente Vínica
Quinta do Gradil
XO, 50cl
Lisboa

196,84

 38%

 Potencial de envelhecimento

 Servir a 8º-10º

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O Produtor, nota de prova publicada em 8 de Julho de 1905

O prolongado estágio em tonéis conferiu-lhe a cor âmbar dourada. Com notas de frutos secos e especiarias, harmonizadas com a perfeição que só o tempo consegue, aliadas a uma textura aveludada elegante e complexa.

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Quinta do Gradil

Um tesouro bem guardado numa Quinta que em tempos foi pertença de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. A história desta aguardente começa em 1970, com a destilação de vários de castas autóctones da Região de Lisboa em Alambiques “Charentais”. Originários da região de Cognac, em França, este tipo de Alambiques é caracterizado pelo seu lento processo de destilação, típico de nobres destilados de elevadíssima qualidade, sem quaisquer vestígios de impurezas. Um tesouro bem guardado numa Quinta que em tempos foi pertença de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. A história desta aguardente começa em 1970, com a destilação de vários de castas autóctones da Região de Lisboa em Alambiques “Charentais”. Originários da região de Cognac, em França, este tipo de Alambiques é caracterizado pelo seu lento processo de destilação, típico de nobres destilados de elevadíssima qualidade, sem quaisquer vestígios de impurezas. Após a destilação cuidada, esta aguardente estagiou, esquecida e tranquila, durante mais de 40 anos em tonéis de carvalho Português e Francês.

Prémios

Melhor aguardente de Portugal in Revista de Vinhos. 98/100 pontos in Revista Escanção.

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 101810

Quinta do Gradil

A Quinta que pertenceu ao Marquês de Pombal. Não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projeto ambicioso de recuperação, sendo que a herdade tem marcas históricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. As mais antigas referências documentais encontradas sobre a Quinta do Gradil remontam ao final do século XV, num documento Régio. Em de 14 de Fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e rendas do Concelho do Cadaval e da Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e a sua atuação a favor dos membros da Casa de Bragança, a Quinta do Gradil torna a ser referenciada na confirmação de doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, irmão mais novo do 3º Duque de Bragança, D. Fernando II, que acusado de traição foi mandado degolar por D. João II, em 1483. A Quinta terá sido adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, admitindo-se que já na altura contasse com o cultivo de vinha, factor que terá sido decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Manteve-se na pretensa da família até meados do século XX, quando foi comparada por Sampaio de Oliveira. Já nos finais dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a herdade.