Quinta do Monte D’Oiro Clarete 2006

Após o sucesso das colheitas anteriores (1999, 2003 e 2004), a Quinta do Monte d’Oiro volta a lançar no mercado o seu “Clarete”. Tendo sido vinificado quase sem maceração (houve apenas um ligeiro contacto do mosto com as películas), é um vinho estimulante, bem estruturado e capitoso, mas fresco e sem taninos expressivos. Estas características, bem marcadas e personalizadas, aconselham-no para acompanhar pratos leves ou de cozinha moderna cuja compatibilização não é tão fácil com outros vinhos, sejam eles brancos ou tintos. As uvas foram escolhidas cacho a cacho, totalmente desengaçadas e esmagadas suavemente e vinificadas com uma curta maceração. O processo decorreu em cubas inox com controlo rigoroso da temperatura de fermentação, a qual foi mantida muito baixa de maneira a favorecer toda a fracção aromática da casta.

Quinta Monte D’Oiro

Localizada na região de Lisboa, em Alenquer, a Quinta do Monte d’Oiro é conhecida desde o séc. XVII como um local privilegiado para a produção de grandes vinhos.

O objectivo do produtor José Bento dos Santos é a elaboração de vinhos de alta qualidade de estilo europeu, respeitando as qualidades e as mensagens do terroir existente – uma combinação única e irrepetível de solos e clima. Os vinhos da Quinta do Monte d’Oiro têm um grande sentido gastronómico. São vinhos com uma identidade própria: profundos, minerais, densos, personalizados e com um perfil eminentemente talhado para acompanhar em perfeita harmonia uma culinária rigorosamente elaborada – pratos de genuína cozinha regional, cozinha clássica ou alta cozinha.

Para atingir estes propósitos, foram plantadas as castas mais adequadas às condições ecológicas da Quinta – Syrah, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Petit Verdot, Cinsaut e Viognier – e actua-se com o máximo rigor e eficácia em todas as fases da produção (a cargo da enóloga Graça Gonçalves com o apoio técnico do consultor Grégory Viennois, da Michel Laroche).

Assim, para além de ter sido privilegiado o desenvolvimento vegetativo das videiras, o tratamento da vinha é muito exigente e praticam-se rendimentos de produção por hectare muito baixos através de podas severas e mondas de cachos significativas. A vindima é feita à mão para caixas de 15 kg (por forma às uvas chegarem intactas à adega) e a vinificação, que decorre separadamente por casta e por parcela, é extremamente cuidada com controlo rigoroso e individual da temperatura dos mostos. Utilizam-se ainda as melhores barricas novas de carvalho francês em estágios prolongados (12 a 24 meses).

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