
Com o verão à porta, o sal ganha protagonismo: está no mar, nas saladas frescas, no peixe grelhado, nos queijos curados que pedem um copo ao lado. Mas sabia que o sal pode ser tão determinante na harmonização como o próprio vinho?
Na Revista de Vinhos, o sommelier Guilherme Corrêa convida-nos a olhar o sal não como um simples tempero, mas como um elemento que transforma a textura, a intensidade e até a percepção do vinho. E vai mais longe: há vinhos que parecem ter sal no copo — vinhos com sapidez, essa sensação subtil, mineral, quase salgada, que prolonga o sabor e convida a outro gole.
A sua reflexão mostra como o sal — sobretudo o sal marinho artesanal — pode ditar o perfil ideal do vinho, favorecendo brancos com acidez vincada, texturas delicadas ou essa tal nota sápida que espelha o mar.
Dos vinhos atlânticos aos de montanha, dos mais estruturados aos mais leves, o que importa é o diálogo entre sabores — e como o sal pode ser o fio condutor entre o prato e o copo.
Leia o artigo completo aqui: Harmonização: sal e vinho – por Guilherme Corrêa