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Colheita Tardia
Quinta do Gradil
2015, 37,5cl
Lisboa

40,66

 13%

 Potencial de envelhecimento

 Servir a 16º-18º

 

O Produtor, nota de prova publicada em 23 de Maio de 2016

Com uma encantadora cor dourada, este vinho surpreende com os seus aromas gulosos, onde facilmente nos envolvemos nas notas de frutos secos, tâmaras e uva passa, harmonizadas por sugestões meladas. Na boca deixamo-nos render pela sua untuosidade, elegância e doçura, tudo em perfeito equilíbrio com a frescura, sempre presente, conferida pelo terroir único da Quinta do Gradil.

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Quinta do Gradil

A Quinta do Gradil é uma das mais antigas propriedades da região do Cadaval. Nos seus 120 hectares de vinha, no sopé da serra de Montejunto, encontram-se plantadas variadíssimas castas brancas e tintas. As uvas foram colhidas no início de Novembro, nas primeiras horas da manhã para manterem a frescura aromática. A fermentação decorreu numa pequena cuba de aço inox à temperatura de 12ºC. Decorrida a fermentação, estagiou durante 6 meses numa barrica de carvalho francês de 3.ª utilização, até ser engarrafado. Permaneceu na garrafa, em estágio, durante mais 6 meses, até sair para o mercado. Experimente-o com entradas baseadas em patés e foie gras. É ainda a companhia perfeita para sobremesas.

Prémios

Prata in IWSC 2015

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 101809

Quinta do Gradil

A Quinta que pertenceu ao Marquês de Pombal. Não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projeto ambicioso de recuperação, sendo que a herdade tem marcas históricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. As mais antigas referências documentais encontradas sobre a Quinta do Gradil remontam ao final do século XV, num documento Régio. Em de 14 de Fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e rendas do Concelho do Cadaval e da Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e a sua atuação a favor dos membros da Casa de Bragança, a Quinta do Gradil torna a ser referenciada na confirmação de doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, irmão mais novo do 3º Duque de Bragança, D. Fernando II, que acusado de traição foi mandado degolar por D. João II, em 1483. A Quinta terá sido adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, admitindo-se que já na altura contasse com o cultivo de vinha, factor que terá sido decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Manteve-se na pretensa da família até meados do século XX, quando foi comparada por Sampaio de Oliveira. Já nos finais dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a herdade.