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Vinho Tinto
Pêra-Grave
Reserva 2020, 75cl
Regional Alentejano

27,82

 14.5%

 2022-2032

 Servir a 16º-18º

 

O Produtor, nota de prova publicada em 15 de Agosto de 2022

Cor: Rubi profundo.
Aroma: Marcado pelos frutos pretos maduros como a ameixa preta, amoras e especiarias.
Paladar: Confirma os frutos pretos bem casados com a madeira dando-lhe grande complexidade a par dos taninos redondos aveludados responsáveis pelo volume de boca.
Fim de prova: Conjunto muito agradável, encorpado, elegante e muito persistente.

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Pêra-Grave

Um tinto com uma estrutura de boca muito própria, à altura de vinhos de escalões de preços bastantes mais elevados. Apresenta uns taninos muito bem presentes, e uma certa rusticidade e austeridade. É um vinho que se saboreia bastante bem, com muita personalidade e aromas bem firmes.

O Pêra-Grave Reserva nasce no Alentejo, Évora, na Quinta São José de Peramanca.

Vinificação: Após 48 horas de maceração a frio, para enriquecer o mosto em aromas primários, a fermentação decorreu durante 10 dias a 24ªC, com “delestage” para facilitar a extração de cor e de taninos que contribuem par o corpo e volume de boca. O vinho depois da fermentação maloláctica estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês e americano.

Enólogo: Nuno Cancela de Abreu.

Análises:
Acidez total 5,2 g/l
PH 3,65
Açúcares totais 1,4 g/l

Prémios

Medalha de Prata – Concours Mondial de Bruxelles 2022 (colheita 2018)
Medalha de Bronze – Decanter World Wine Awards 2022 (colheita 2018)
Medalha de Prata – International Wine Challenge 2020 – Reino Unido (colheita 2017)
Medalha de Bronze – Decanter World Wine Awards 2020 – Londres (colheita 2016)
Medalha de Prata – XXI TASTING CONTEST “PRODEXPO” – Moscovo 2019 (colheita 2015)

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 101688

Pêra Grave, Sociedade Agrícola Unipessoal Lda.

A Quinta de São José de Peramanca situa-se a cinco quilómetros de Évora, na Estrada Nacional 114. O grande e tradicional casario, marcado pela arquitetura barroca, e a igreja de São José a ele adjacente facilitam na identificação. Com 34 hectares, a Quinta tem na casa solarenga e na sua vinha o seu maior património. Quanto ao nome peculiar da quinta “Peramanca” (Pedra-Manca), significa “pedra oscilante, pouco segura”, é explicado pela existência na região de grandes pedras de granito em equilíbrio oscilante. Desde a época Romana e ao longo dos séculos, os arredores a ocidente de Évora foram considerados como uma das mais importantes regiões produtoras de vinho de qualidade, tendo a zona ficado conhecida por “Terras de Peramanca”, dada a abundância destas pedras oscilantes. No final do século XIX, os vinhos aí produzidos ganharam mesmo várias medalhas em concursos internacionais. No entanto, por essa altura, o flagelo da filoxera veio acabar com o cultivo da vinha em quase todo o país.