O Arinto é símbolo de frescura e verticalidade. Acredita-se que a sua origem esteja mais a sul, na região onde Wellington travou Napoleão e, ao mesmo tempo, tornou famosos os vinhos desta casta nos reinos de Inglaterra. Hoje é uma das variedades brancas mais bem distribuídas em Portugal, integrando o perfil de muitos brancos nacionais.
Este é um Arinto duriense, proveniente de vinhas situadas a 550 metros de altitude, na sua versão monovarietal. Nasceu com a irreverência e carácter da montanha — e teve tempo para crescer. Foi vindimado manualmente para caixas de 18 kg, com prensagem directa de cacho inteiro, decantação a frio e fermentação em barrica nova com bâtonnage. Estagiou durante 18 meses sobre borras finas, seguido de 7 meses de envelhecimento em garrafa antes do lançamento.
Joana e António Maçanita há muito tinham um sonho. Criar um vinho com caráter e personalidade própria, bem ao estilo dos dois irmãos e enólogos. A oportunidade surgiu pelas terras do Douro, onde Joana realiza parte da sua atividade profissional. Por entre patamares e vinhas ao alto, deparou-se com uma matéria-prima muito especial, impossivel de ficar indiferente, ligou ao António e desafiou-o. Em 2011 são lançadas as raízes para o projeto dos irmãos Maçanita no Douro. As vinhas encontram-se no Douro, sub-região do Cima Corgo, perto do Pinhão. Foram cuidadosamente escolhidas para enquadrarem o perfil certo, uvas com muita concentração, riqueza e frescura. Os dois irmãos percorrem juntos as vinhas nas operações determinantes na qualidade e sanidade das uvas. Com uma enologia pouco intreventiva, em que a extração da cor e da estrutura do vinho é feita de forma suave e lenta, os vinhos Maçanita são, a pura expressão da enologia “à Maçanita”, a fruta acima de tudo.