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Vinho Tinto
Espera
Castelão 2021, 75cl
Lisboa

15,63

 12.9%

 2023-2028

 Servir a 14°-15°

 

O Produtor, nota de prova publicada em 23 de Novembro de 2022

Cor rubi aberta, fresco no nariz com notas de cereja bem fundidas com as notas de pólvora e fumo, fruta vermelha bem definida. Elegante, intenso e fresco no palato, bom corpo, vibrante, com final longo.

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Espera

O vinho tinto Castelão exprime a frescura, mineralidade e acidez características dos vinhos desta região, assim como as principais características da casta Castelão vinificada com pouca extração, tanto no aroma como na boca.

Nasce de uma selecção rigorosa das melhores uvas de Castelão, de uma vinha com exposição nascente em solos argilo-calcários. Clima atlântico.

Vinificação: vindima manual para caixas de 15 kg. Desengace total seguido de fermentação espontânea em recipientes de 1000 Kg, sem controlo de temperatura durante 4 dias, terminando em depósitos inox. Estágio de 12 meses em barricas usadas de carvalho francês (500 e 700 L), onde permaneceu 1 ano até ao engarrafamento.

Os vinhos Espera são vinhos com tempo. “Antes de lançarmos qualquer colheita no mercado, aguardaremos sem pressas dando espaço ao vinho para amadurecer e para melhorar a cada mês que passar. É aqui que queremos ser excepcionais, ao esperar que ele nos transmita que está pronto, na esperança que toda a sua complexidade reflita o seu verdadeiro carácter, sem espaço para precipitações.”

Viticultura e enologia: Rodrigo Martins.

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 110303

Espera Wines

Tempo e estágio (in)determinados com aromas autênticos e genuínos sem anseio pelo imediato.

“Rodrigo Martins equacionou fazer do trompete vida profissional. Ainda compatibilizou Agronomia e música durante uma boa temporada, até que uma cadeira de Viticultura o despertou para o vinho. Fez mestrado em Enologia e desde então combina vinha e adega em tons melodiosos. É biológico por redenção, candidato a biodinâmico por convicção. Os vinhos pessoais, entre Óbidos e Alcobaça, mostram uma sinceridade e precisão difíceis de alcançar.
Rodrigo Martins é o enólogo de projetos tão distintos quanto a Adega Cooperativa de Alcobaça (onde se iniciou a solo no ofício), a Herdade das Fontes Bárbaras (Castro Verde, Alentejo), a Herdade do Cebolal (Península de Setúbal), a Quinta da Silveira (Vale da Vilariça, Douro), a Quinta dos Capuchos (Alcobaça, Lisboa) e a Quinta da Várzea da Pedra (Bombarral, Lisboa). Passou ainda pelos projetos Serra Oca (Quinta do Olival da Murta, Óbidos, Lisboa) e João Barbosa (Tejo e Alentejo), mas à medida que os Espera vão crescendo em afirmação, a quantidade de consultorias tenderá a diminuir.

Foi em 2014 que a história dos vinhos próprios começa a ser escrita. Rodrigo assumiu micro parcelas de vinhas velhas abandonadas e testou as primeiras vinificações. Sem rótulo nem marca, aproveitou o casamento, em que serviu os primeiros ensaios, para testar a criatividade dos convidados. As sugestões estiveram longe de corresponder às expetativas, pelo que o nome acabou por surgir em plena vinha. Rodrigo e Ana Leal, que assume a comunicação e o marketing do projeto, concordaram que Espera seria um nome fácil de memorizar e de transmitir em diferentes idiomas, significando também muito o processo natural e criativo que lhe está na origem.

Por entre vinhas próprias e parcelas arrendadas, contam-se cinco hectares em Alcobaça e quase outros tantos em Óbidos, embora ainda não totalmente a produzir.

Rodrigo continua a excluir o recurso a castas internacionais, defendendo que a diferenciação terá que fazer-se através do património genético nacional e, preferencialmente, regional. Lembra a chuvosa vindima de 2014, onde variedades como a Touriga Nacional foram dizimadas, tendo o Castelão ficado incólume. Aliás, entende o Castelão como a casta tinta de eleição para Lisboa, a par da Tinta Miúda, do Moreto e do Ramisco, em localizações específicas. Nos brancos coloca as fichas no Arinto e no Fernão Pires, dando também méritos ao Bical e prevendo para breve uma maior aposta na Baga.

Antes da pandemia, o negócio passava por garrafeiras e restaurantes mas a nova realidade alterou por completo o destino dos Espera. Estão hoje presentes em quase 20 mercados, para onde tem sido vertida mais de 85% da produção.

Rodrigo Martins, que a Revista de Vinhos nomeou recentemente para o prémio “Enólogo Revelação”, é na atualidade dos mais sólidos e talentosos protagonistas de uma nova geração. Mais do que isso, é hoje um vigneron lógico. Daqueles que sabe o que faz, daqueles que sabe onde quer chegar.” – José João Santos, in Revista de Vinhos

Morada

http://www.esperawines.com/
964 547 216
[email protected]