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Vinho Tinto
Pêra-Grave
Reserva Magnum 2017, 1,5l
Regional Alentejano

55,64

 14%

 2018-2028

 Servir a 16º-18º

 

O Produtor, nota de prova publicada em 15 de Julho de 2019

Um tinto com uma estrutura de boca muito própria, à altura de vinhos de escalões de preços bastantes mais elevados. Produzido a partir das castas Touriga Nacional e Syrah, apresenta uns taninos muito bem presentes, e uma certa rusticidade e austeridade. É um vinho que se saboreia bastante bem, com muita personalidade e aromas bem firmes. Cor retinta, o aroma de frutos maduros como a ameixa preta e a amora, e um toque floral a violetas próprio do Touriga Nacional. No paladar confirmam-se os frutos pretos bem casados com a madeira, dando-lhe grande complexidade.

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Pêra-Grave

Vinificação após 2 dias de maceração a frio, para enriquecer em aromas, a fermentação decorreu durante 6 dias a 24ºC, com delestage para facilitar a extracção de cor e de taninos que contribuem para o corpo e volume de boca.
a par dos taninos redondos aveludados responsáveis pelo volume de boca. Conjunto muito agradável, encorpado, elegante e muito persistente, que estagiou por 18 meses em barricas de carvalho francês e americano.

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 102042

Pêra Grave, Sociedade Agrícola Unipessoal Lda.

A Quinta de São José de Peramanca situa-se a cinco quilómetros de Évora, na Estrada Nacional 114. O grande e tradicional casario, marcado pela arquitetura barroca, e a igreja de São José a ele adjacente facilitam na identificação. Com 34 hectares, a Quinta tem na casa solarenga e na sua vinha o seu maior património. Quanto ao nome peculiar da quinta “Peramanca” (Pedra-Manca), significa “pedra oscilante, pouco segura”, é explicado pela existência na região de grandes pedras de granito em equilíbrio oscilante. Desde a época Romana e ao longo dos séculos, os arredores a ocidente de Évora foram considerados como uma das mais importantes regiões produtoras de vinho de qualidade, tendo a zona ficado conhecida por “Terras de Peramanca”, dada a abundância destas pedras oscilantes. No final do século XIX, os vinhos aí produzidos ganharam mesmo várias medalhas em concursos internacionais. No entanto, por essa altura, o flagelo da filoxera veio acabar com o cultivo da vinha em quase todo o país.