Há inúmeras castas brancas plantadas em Portugal, nem todas são ideais para fazer vinho que envelheça em pleno, algumas até já foram desconsideradas e hoje em dia, fazem alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.

Para um vinho ser chamado de guarda e poder envelhecer em condições, tem de contar com algumas características, uma delas (e talvez a principal) é a acidez. Ajuda a manter a frescura do vinho com o passar do tempo.

Rabigato – a casta promissora do Douro e Trás-os-Montes

Produz muito bem, dá origem a vinhos de grande frescura, estrutura, com a acidez viva e bem equilibrada. É a escolhida para a elaboração de lotes com castas menos ácidas.

Os vinhos são de qualidade elevada, com persistência e boa intensidade aromática, com aromas cítricos – Tangerina, Lima e Laranja, florais – flor de Laranjeira e Acácia, assim como notas vegetais.

Riesling – a casta com maior longevidade do mundo

Os vinhos definitivamente aguentam com facilidade 20 anos em garrafa, sem perder qualidade. É uma casta eclética, excepcional, extremamente aromática, e é plantada essencialmente na Alemanha, Áustria, França, Austrália e Canadá, sendo possível também encontrá-la em Portugal.

Produz vinhos diferentes – secos, semi-doces e doces, sempre frescos e com álcool equilibrado. Os aromas e sabores são variados – borracha, fósforo, limão, maçã verde, pêra, pêssego melão, damasco, flores brancas e amarelas.

Confira aqui a nossa selecção

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