O uso das barricas remonta ao tempo dos Celtas, altura em que o transporte do vinho se dava com o auxílio de toneis de madeira. Atualmente, têm a função de armazenar o vinho por tempos variáveis consoante o vinho a produzir, atribuindo-lhes durante esse período de estágio, aromas próprios e definindo em grande parte, a sua qualidade. Enumeram-se, de seguida, algumas caraterísticas das barricas que têm uma forte influência no resultado final do vinho:

  • qualidade, secagem e porosidade da madeira usada (geralmente, carvalho), propriedades responsáveis pela maior ou menor presença de taninos no vinho;
  • queima da barrica (que pode contribuir para o aroma a fumo presente nalguns vinhos);
  • temperatura e humidade do meio em que repousa;
  • capacidade (mais comum: 225L);
  • idade da barrica.

É, sobretudo, a conjugação destas propriedades que refina e estabiliza os aromas e os sabores do vinho. Embora existam atualmente equipamentos capazes de substituir todo o processo de estágio do vinho em barricas, os especialistas defendem que não é comparável o resultado final: um grande vinho passa por madeira.

Recordamos, contudo, que há muitas ocasiões em que procuramos não um vinho rico em madeira, mas sim um vinho fresco, leve (por exemplo, um branco aromático para tomar um aperitivo). A madeira é muito importante, sim, mas não é obrigatória; obrigatório é ter prazer ao provar!

À nossa!

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