Ao provamos um vinho, as sensações que sentimos são transmitidas através da visão, olfacto e paladar.

Este último sentido a ser utilizado, confirma as impressões que sentimos anteriormente. Além dos quatro gostos elementares na nossa língua (doce, salgado, ácido e amargo) temos um quinto. Ainda que pouco conhecido, tem sido cada vez mais divulgado e é distinto dos outros gostos básicos. É conhecido como umami.

O que é mesmo o umami?

Significa, em Japonês, delicioso e apetitoso. Se por um lado, o açúcar (quando sentido na ponta da língua) e o cloreto de sódio (sentido um pouco mais atrás) promovem o gosto doce e o salgado, respectivamente, o glutamato de sódio (sentido no centro da língua), promove o umami. Este quinto gosto está presente, de uma forma natural, em alimentos como o tomate, os cogumelos, os espargos, ovos, peixe, frango, e queijos (parmesão e de pasta mole), por exemplo.

O umami está presente no vinho?

Apesar de por vezes sentirmos que o vinho é gostoso e que “apetece comer”, o umami não é um gosto comum no vinho.

No entanto, é possível encontrar aromas de cogumelos nos vinhos brancos do Velho Mundo que têm contacto com as borras (sur lies). Por outro lado, em vinhos tintos bem envelhecidos, especialmente Europeus, os aromas de carne, sensação metálica ou de ferrugem na boca são comuns.

Como posso experienciar o umami?

Existem várias formas de experienciar este gosto. Comparar o gosto de um cogumelo cru com o de um cogumelo cozinhado (bastam 30 segundos no microondas) é um bom exemplo. A diferença que se sente no gosto, é o umami.

Como o vinho vem da Vinha, e beber vinho é algo que nos dá prazer,


mini-joao

crónica por  joão guedes

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