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Espumante
Quinta do Gradil
Reserva Bruto Nature 2019, 75cl
Lisboa

10,15

 12.5%

 2021-2026

 Servir a 7°-8°

 

O Produtor, nota de prova publicada em 1 de Julho de 2021

Na prova revela uma boa complexidade de aromas, na boca apresenta frescura e acidez, que as castas que lhe deram origem conferem.

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Quinta do Gradil

Os solos são de natureza argilosa, com algumas manchas argilo-arenosas e boa drenagem. As largas encostas no sopé da Serra de Montejunto privilegiam de uma excelente exposição solar e a sua proximidade ao Oceano Atlântico, confere-lhe uma acidez natural.

Vindima manual no início de Setembro das uvas escolhidas para a elaboração da base. Ligeira maceração pelicular a frio na prensa pneumática antes da fermentação a 16ºC durante 18 dias, com batonnage durante 30 dias após fermentação. Espumatização pelo método clássico champanhês. O vinho esteve 18 meses de estágio sobre as borras.

Deverá ser servido à temperatura de 8º C como simples aperitivo ou acompanhando entradas de marisco e pratos de leitão ou carnes brancas. Perfeito também fora da refeição nos momentos especiais de comemoração e festa.

Prémios

16,5/ 20 Grandes Escolhas

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 107199

Quinta do Gradil

A Quinta que pertenceu ao Marquês de Pombal. Não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projeto ambicioso de recuperação, sendo que a herdade tem marcas históricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. As mais antigas referências documentais encontradas sobre a Quinta do Gradil remontam ao final do século XV, num documento Régio. Em de 14 de Fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e rendas do Concelho do Cadaval e da Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e a sua atuação a favor dos membros da Casa de Bragança, a Quinta do Gradil torna a ser referenciada na confirmação de doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, irmão mais novo do 3º Duque de Bragança, D. Fernando II, que acusado de traição foi mandado degolar por D. João II, em 1483. A Quinta terá sido adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, admitindo-se que já na altura contasse com o cultivo de vinha, factor que terá sido decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Manteve-se na pretensa da família até meados do século XX, quando foi comparada por Sampaio de Oliveira. Já nos finais dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a herdade.