Sai da garrafa: cristalino, pálido, leve, embaciando o fundo do copo e deixando antever a sua frescura granítica.

De olhos postos no areal e sentindo as ondas de calor que consigo enxergar ao longe, degusto o primeiro trago.

Na boca, transborda o branco do Dão e seu o balanço perfeito entre a acidez e o doce, típico da casta Encruzado.

É como um mergulho, marcado pela frescura dos citrinos num sabor mineral que se demora e refresca os dias quentes de Verão.

Deixo correr este Ribeiro Santo Vinha da Neve e a elegância dos seus aromas florais que se tornam numa maré cheia de sabores para qualquer paladar.


mini-joao

crónica por maria miguel vaz

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