Portugal beneficia da diversidade, versatilidade e potencial das suas castas.São cerca de 250 castas autóctones e a maioria não existe nas outras regiões do mundo, fazendo com que os vinhos portugueses sejam distintos e únicos, pois representam a qualidade e personalidade das castas com que foram produzidos.

Em meados do século passado, produtores do Novo Mundo lançaram uma estratégia de marketing, para competir com a Europa, colocando o nome das castas nos rótulos. Com essa mudança, o consumidor passou a identificar-se com o estilo de cada vinho.

Blend

Em português significa vinhos de lote; em francês, assemblage. Estes são os termos utilizados para designar um vinho produzido a partir da mistura de duas ou mais castas diferentes, cada uma com a sua personalidade.

Geralmente é feito na vinha, mas poderá ser feito em separado, consoante o estado de maturação de cada casta, e no fim da fermentação, o enólogo decide o lote final.

Segundo a visão tradicional, essa mistura é mais benéfica, quer na logística de produção, quer na minimização de riscos. Ajuda a aperfeiçoar e a criar dimensões, melhorar aromas, cor, textura ou corpo, tornando o vinho mais equilibrado e complexo.

Um vinho branco com pouco aroma ou com falta de acidez, é loteado para acrescentar acidez e riqueza aromática que lhe faltam.

Varietal

É um vinho que tem na sua composição, 100% de uma casta ou a predominância desta. A legislação de cada país e de cada região, determina a percentagem mínima que cada vinho deve ter. No entanto, os vinhos chamados de monocasta, ou monovarietal são elaborados com 100% de uma única casta.

Em Portugal há regiões que vivem da força de castas tão ricas e que funcionam muito bem sozinhas.

O que nos resta é provar diferentes vinhos e descobrir qual dos tipos é mais interessante.

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mini-joao

crónica por joão guedes

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